quarta-feira, 16 de junho de 2010

A Bailarina E O Soldado De Chumbo

O Teatro Mágico
De repente toda mágica se acabou

E na nossa casinha apertada

Tá faltando graça e tá sobrando espaço

Tô sobrando num sobrado sem ventilador

Vai dizer que nossas preces não alcançaram o céu?

Coração, que ainda vem me perguntar o que aconteceu

Conta se seu rosto por acaso ainda tem o gosto meu

Com duas conchas nas mãos,

Vem vestida de ouro e poeira

Falando de um jeito maneira

Da lua, da estrela e de um certo mal

Que agora acompanha teu dia

E pra minha poesia é o ponto final

É o ponto em que recomeço,

Recanto e despeço da magia que balança o mundo

Bailarina, soldado de chumbo

Bailarina, soldado de chumbo

Beijo e dor...

Bailarina, soldado de chumbo

Nossa casinha pequena

Parece vazia sem o teu balé

Sem teu café requentado

Soldado de chumbo não fica de pé

Nossa casinha vazia

Parece pequena sem o teu balé

Sem teu café requentado

Soldado de chumbo não fica de pé